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domingo, 19 de setembro de 2010

Mas afinal, o que é Habilidade de Ouvir?

O blog "Habilidade de ouvir" foi criado para ser um espaço onde poderíamos refletir sobre uma das principais competências do indíviduo: a de ouvir.
As nossas postagens focavam no tema em uma perspectiva corporativa, na maneira de se relacionar no dia a dia das organizações, o diálogo entre uma empresa e seus públicos. Mas, nesse último post gostaríamos que o assunto fosse mesmo sobre como nós ouvimos uns aos outros, não só no trabalho, mas em casa, com sua família, na faculdade, com seu grupo de estudo, em todos os ambientes em que há uma troca de informações e experiências.
Você já parou para pensar na sua postura de ouvinte?
A habilidade de ouvir na comunicação é uma atitude passiva, mas que demanda de nós um comportamento ativo e uma postura de respeito e interesse. Ter a paciência de deixar o outro terminar o que está dizendo, não atropelar um assunto e muito menos julgar o outro indivíduo e sim o que está sendo dito.
Obrigada a todos nossos leitores que participaram e nos ajudaram na construção do blog.
Obrigada por nos ouvir!

Por: Raquel Longo

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Os melhores líderes


No início deste mês foi publicado pela editora abril o Guia das revistas parceiras VOCÊ S/A | EXAME  “150 melhores empresas para você trabalhar 2010”. Entre os diversos pontos analisados nas empresas vencedoras, a característica que mais se destaca é sem dúvida nenhuma a liderança. 
Nas empresas campeãs os líderes são os responsáveis por compreender e traduzir os anseios e necessidades dos colaboradores com a cultura e objetivos estratégicos da organização. É nesse ponto que se destacam os líderes que realmente conseguem alinhar os interesses entre seus funcionários, daqueles que representam apenas o papel de chefia. Esses verdadeiros líderes conseguem que as pessoas se sintam valorizadas e satisfeitas com a empresa e por consequência fazem com que sua equipe entregue melhores resultados.
Segundo José Drummond Jr., presidente da campeã do ano, Whirlpool - que está presente no guia desde sua primeira edição em 1997 - “O máximo do perfil de um líder é trabalhar todo dia para desenvolver gente melhor do que ele”. Assim, o objetivo do líder deve ser atrair, desenvolver e reter profissionais que tenham os valores em sintonia com objetivos da empresa. 
 
 Vale lembrar que as empresas que participam desse anuário são avaliadas por seus funcionários, que não são obrigados a responder e podem falar para os jornalistas da Você S/A o que realmente ponderam sobre seu ambiente de trabalho. Esse é um selo importante, pois mostra o valor e força que os funcionários possuem dentro e fora das organizações. 
É claro que levar uma liderança efetiva do discurso até as atitudes práticas não é uma tarefa fácil, porém as 150 melhores empresas vencedoras do ano estão aí para provar que sim, é possível. Empresas que possuem líderes com essa habilidade conseguem que sua equipe trabalhe melhor e produza mais. 
Por Renata Ferreira

Fonte: Guia Você S/A | EXAME "150 melhores empresas para você trabalhar 2010"

sábado, 11 de setembro de 2010

Cafezinho Organizado

Aqui no blog  já falamos sobre a importância da cultura de ouvir na comunicação interna das empresas, mas esta semana vou tentar exemplificar um pouco do que dissemos até hoje.  Saber ouvir é importante e é necessário criar mecanismos para que este processo seja realmente eficaz.

A “hora do cafezinho”, momento de descontração, em que as pessoas se encontram e é uma ótima oportunidade para trocar informações é comum no dia a dia corporativo, independente do ramos ou número de funcionarios de uma organização. Na empresa onde eu trabalho acontecem mensalmente a “reunião de cafezinho”, que simplificando é como uma hora do café mais organizada.

O objetivo destas reuniões é um bate papo informal, como à hora do cafezinho mesmo, que além de promover a integração entre os colaboradores é uma hora para ouvir os funcionários, suas sugestões e até mesmo reclamações e tirar suas dúvidas sobre qualquer assunto.

As reuniões funcionam da seguinte forma é convidado um gestor de qualquer área e são convidados funcionários aleatórios, sempre com colaboradores de fábrica e administrativo, e que não sejam subordinados a este gestor. Desta forma, garantimos que os funcionários possam falar sem medo de qualquer represália.

Você deve estar se perguntando e isso funciona? Eu também me perguntei, será que as pessoas falam mesmo neste tipo de “reunião”? Sim, elas falam e como falam! As pessoas saem sim das suas rotinas aterafadas, para tomar um café com algum gestor qualquer, que muitas vezes eles nem conhecem. É interessante, pois este tipo de pratica já esta na empresa há alguns anos, e já faz parte da cultura. As pessoas acreditam neste processo, e quando sabem que algum colega foi convidado para uma reunião de cafezinho, fazem desta pessoa seu porta-voz.

Em uma empresa com mais 600 colaboradores é comum não conhecermos nem a metade deles, este tipo de mecanismo ajuda na integração, além de facilitar a visão do todo do “próprio negócio”, pois cada um conta o que faz seus êxitos e dificuldades.

É importante destacar também, que o líder tem que estar preparado, para que o bate papo não vire um “muro das lamentações” e seja verdadeiramente um espaço para troca de informações e integração entre os colaboradores. Por isso há sempre uma pessoa de comunicação que busca mediar o papo para que os objetivos da reunião sejam cumpridos.

Como já dissemos por aqui, saber ouvir para a comunicação ser eficaz é essencial e isto é feito não somente com uma ação, é preciso que se estabeleça uma cultura, e que as pessoas envolvidas e principalmente as lideranças estejam realmente dispostas a praticar também o exercício de ouvir bem, não apenas falar bem.

Por: Alinne Arantes

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Ouvir para comunicar é essencial para a comunicação interna efetiva

É fato que a comunicação interna ajuda no desenvolvimento da organização como um todo, isso pois é o meio por onde os colaboradores se reconhecem na organização, se informam, entendem sua estratégia, negócio e cultura.

Então, é imprescindível que a comunicação interna, além de transmitir as mensagens de negócio, seja interessante para os colaboradores. Assim, canais diretos para ouvir a opinião, as ideias e até mesmo as reclamações dos colaboradores são fundamentais para que eles se sintam ouvidos e se vejam como parte da organização.

O processo pode partir de caixas de sugestões, e-mail, fóruns, blogs, pesquisas e até mesmo de reuniões de feedback ou com ombudsman. Essas ferramentas podem variar de empresa para empresa, pois apenas serão efetivas aquelas que os colaboradores se sentirem confortáveis para falar.

Desta forma, cabe ao gestor da comunicação interna escolher a melhor ferramenta e é essencial que ele utilize os dados coletados de maneira que a comunicação interna seja o real reflexo do que é o dia a dia de seus colaboradores, e não apenas mais um jornal, revista, blog ou ação organizacional.
Por: Roberta Massoni

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O papel do líder

Estava lendo essa semana uma matéria do Thomas L. Friedman, ganhador do prêmio Pulitzer, a matéria era sobre lideres políticos que marcaram história, que fizeram diferença. Ele menciona alguns momentos do Mandela e sua capacidade de sensibilizar não só os sul-africanos, mas o mundo inteiro, um líder nato que convocou seu povo para colocar um fim no apartheid.


A discussão central da matéria era a falta de um grande líder nos dias de hoje, alguém que nos surpreenda, capaz de ir além de sua história, de sua clientela política, suas pesquisas de opinião, suas circunstâncias – e que simplesmente faça o que é certo para seu país.

Essa matéria é sobre os líderes políticos, pessoas que influenciam e mudam o mundo. Isso pode parecer muito distante da nossa realidade, mas se pensarmos bem, qual a real diferença dos atributos de um líder político para um líder que está na nossa empresa, que encontramos todos os dias no café? Será que ele também não tem que nos surpreender diariamente, ir sempre além?

Acredito que guardada as devidas proporções, estamos falando de líderes e independente do tamanho ou abrangência de sua atuação, sempre há alguém para ser escutado, esperamos que alguém faça a diferença.

Estreitando ainda mais o papel do líder na organização e pensando agora na comunicação interna, será que os atributos e expectativas mudam só porque estamos funilando o papel do líder?

Acredito que, independente do escopo de seu trabalho, as expectativas continuam as mesmas e é dele parte da responsabilidade de ajudar as equipes a entenderem como suas atividades se encaixam na estratégia da organização, e que as organizações são essencialmente as pessoas que dela fazem parte.

Parece um trabalho impossível, mas acredito que tudo comece com a abertura de diálogos, canais eficientes de comunicação é o início para todo o trabalho

Por: Sarah Salgado
Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo, 24 de agosto de 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Escutar e Entender



Desde o momento em que nascemos somos orientados a ouvir mais do que falar, nossa origem está relacionada as áreas de conversação e com a capacidade humana de aprender uns com os outros por meio da escuta.

Segundo Humberto Marioti, o ser humano possui dois tipos de modo que utiliza para escutar. O primeiro está relacionado com o fato de que inicialmente escutarmos para então descobrir, se o que o outro nos diz coincide ou não com o que pensamos. Isso acontece, pois cada indivíduo está inserido em sua própria cultura fazendo com que analisemos o que nos é dito com base em nossas crenças e valores individuais. Essa forma de escutar é a mais comum entre a maior parte das pessoas, em que uma barreira é criada entre o que acreditamos e o que é diferente de nós.

O segundo modo que podemos escutar se refere á tentativa de compreender as ideias do outro, ou seja, o foco da atenção não está na nossa visão de mundo, mas no que o outro tem a nos dizer. Essa forma de escutar permite á quem escuta estar em constante aprendizado, pois admiti nas mensagens do outro a diferença e reconhece que não existe certo ou errado na maneira de pensar. Tudo é uma questão de ponto de vista.

Esforçar-se em compreender o que o outro tem a dizer é a base para a inovação organizacional - uma premissa fundamental para uma gestão eficaz, pois vivemos na era da individualização impulsionada pelo empoderamento do individuo, pelas mídias socias e a era da transformação, onde a mudança deixa de ser encarada como “ o que nos acontece ” para ser aceita como “o que somos ”.

O gestor que consegue entender e aceitar as diferenças (que a principio parecem “assustadoras”), obtém melhores resultados, ao utilizar as diferentes interpretações da sua equipe, que contribuirão para estratégias do cotidiano empresarial.

Por: Karen Brandassi


Fonte: http://www.aberje.com.br/acervo_colunas_ver.asp?ID_COLUNA=294&ID_COLUNISTA=52

sábado, 7 de agosto de 2010

O diálogo e a escuta

  A forma como a organização se comunica impacta diretamente no relacionamento com seus públicos. Ela utiliza as ferramentas de comunicação como jornais, murais e intranet apenas como essa maneira de interação? Fala e ninguém escuta? Ou ela é aberta ao diálogo?
 
 O básico da comunicação está no diálogo, a interação entre líderes e colaboradores, de maneira transparente, fluida e direta. Entretanto a eficácia da transmissão das mensagens só acontece quando ambas as partes possuem a habilidade de ouvir uma a outra. Diversas pesquisas comprovam que os colaboradores preferem a comunicação face a face com seus líderes, a dinâmica da troca de palavras junto a emoções e percepções que são apenas notadas aqueles gestores que estão dispostos a ouvir sua equipe.


  O líder que ouve é aquela figura que transmite confiança e que estimula o colaborador a conversar, a expor suas ideias e opiniões, perdendo medos ou receios tão comuns em um ambiente organizacional. Portanto como ponto fundamental do diálogo está a audição, a habilidade de escutar o que o outro tem a dizer fortalece o relacionamento e dá espaço para boas conversas.

Por Raquel Longo

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Medo de ouvir, refletir e mudar

A comunicação interna se esforça em ouvir os colaboradores, ao construir um planejamento que entenda suas necessidades, a fim de melhorar os relacionamentos. Contudo, isso não é o suficiente para alcançar a efetividade de suas ações. Nesse contexto é fundamental que haja por parte da liderança da organização a predisposição em ouvir os resultados, enfrentar os problemas e investir em mudanças.  

O diagnóstico de comunicação reflete todo o composto de relações entre a organização e seus públicos, porém muitas vezes ele não revela à alta gerencia o que ela gostaria de ouvir. Por isso, a resistência da liderança em escutar pode estar vinculada à disputa de egos e medo por parte de quem gerencia.  

 A comunicação tem como desafio a boa argumentação e sensibilidade ao abordar temas delicados, como mostrar ao líder que o problema de comunicação passa por ele, e que ele precisa mudar. Muitos líderes não querem ouvir os problemas e efetivamente mudar, pois não entendem a importância de se ouvir para então planejar com efetividade - o que garante melhor resultado. 

A dificuldade da comunicação não está em conseguir dados relevantes para empresa, mas no fato da falta de vontade da liderança em ouvi-los e encarar um processo de mudança que garanta (de fato) atender os anseios dos seus públicos.   

Isso se configura em um abismo entre os colaboradores e quem possui o poder de decisão da organização. Cabe ao comunicador manter o equilíbrio nesse cenário de “jogo de forças” e medos que permeiam a comunicação organizacional.  Desse modo, a comunicação será definida como estratégica ou apenas uma forma unilateral de disseminar informações.   

Por Renata Ferreira  
 
Fonte: www.aberje.com.br/acervo_colunas_ver.asp?ID_COLUNA=263&ID_COLUNISTA=31

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Mas e a prática?

Estava pensando sobre o que escrever para o post desta semana, queria falar sobre algo na prática, por que, por mais que a teoria seja importante a prática costuma ser diferente.

Pra quem não sabe trabalho em uma multinacional fabricante de embalagens, o público se divide em pessoal administrativo e fábrica. Na unidade que trabalho são mais de 600 colaboradores, e eu me pergunto como ouvir todas essas pessoas e fazer uma comunicação eficaz?

É claro que precisamos criar mecanismos, processos, ferramentas para garantir o fluxo da comunicação. Jornal mural, quadro de avisos, email, intranet, são muitas as opções, mas será que estamos ouvindo os funcionários? E como trabalhar todas essas informações a favor da comunicação?

Os instrumentos funcionam? Sim funcionam, mas não podemos esquecer que a comunicação não é algo controlável, ela acontece todo tempo no cafezinho, no almoço, nos corredores, etc. é que chamamos de comunicação informal. Esta que acaba muitas vezes sendo mais rápida que o próprio departamento de comunicação. E não podemos esquecer também das reuniões, o que os lideres comunicam a sua equipe, também é um fluxo muito importante.

Se a comunicação interna é um processo que garante o fluxo de informações entre empresa e colaborador é preciso estabelecer o famoso “equilíbrio entre os interesses”, mas como? Acredito que um primeiro passo é o profissional entender que mais do que planejar e executar ações, quem trabalha com CI deve por em prática sua capacidade de ouvinte durante todo tempo que esta na empresa, ou ate mesmo fora dela com os colegas de trabalho, desta forma conseguimos antecipar possíveis problemas, esclarecer informações distorcidas, etc.

A cada dia do meu trabalho percebo que a comunicação deve literalmente permear as áreas, não ficar somente atrás de um computador elaborando comunicados, temos que andar pela empresa, ir até a fábrica, passar pelas áreas, conversar com as pessoas, ver realmente o que acontece, o que as pessoas fazem e passam no dia a dia, só assim conheceremos nosso público e saberemos o que dizer e o que realmente funciona.

Em um artigo publicado por Monica Alvarenga* ela cita um texto de C. Rogers e F. J. Roethlisberger de 1952, que já dizia “podemos alcançar uma comunicação verdadeira e evitar essa tendência a avaliar (que, segundo os autores, obstrui a comunicação) se ouvirmos com compreensão. Isto significa perceber a ideia e a atitude expressas do ponto-de-vista da outra pessoa, sentindo como isso parece à pessoa, compreendendo seu quadro de referência sobre o assunto que está sendo discutido.”

Por: Alinne Arantes
 
Disponível em: http://www.aberje.com.br/acervo_colunas_ver.asp?ID_COLUNA=257&ID_COLUNISTA=57

terça-feira, 22 de junho de 2010

Mecanismos pessoais de distorção que influenciam na habilidade de ouvir


Para se transmitir informações da melhor forma aos colaboradores um planejamento criterioso em relação à adequação da mensagem ao público é feito. Porém, alguns fatores pessoas importantes que podem interferir na capacidade dos colaboradores de entenderem de fato a mensagem, como a falta de atenção e a avaliação precipitada da mensagem, por muitas vezes, são deixados de lado.

A falta de atenção se dá na diferença entre a velocidade em que uma pessoa fala e a outra escuta. Por muitas vezes, a pessoa que está escutando processa as informações muito mais rápido do que a da transmissão da mensagem, então, a mente do ouvinte completa a mensagem antes que emissor termine de enviá-la. Assim, quando o ouvinte pensa já ter entendido a mensagem para de prestar atenção no transmissor.

Essa falta de atenção acarreta em outra dificuldade: A avaliação precoce. Essa se dá quando o ouvinte avalia o conteúdo da mensagem de forma precipitada e, por muitas vezes, de forma errônea presume que já sabe aquilo que seria comunicado e classifica a mensagem ao seu modo.

As duas situações apresentadas podem causar grandes ruídos na transmissão presencial de uma mensagem, levando o ouvinte a tirar falsas conclusões e a entender a mensagem de modo diferente do que realmente é. Por isso, se faz necessário na comunicação face to face o conhecimento profundo do público e de seus interesses, um interlocutor treinado e o uso adequado de vocabulário; além de um ambiente propício que não desvie a atenção dos ouvintes e evite o uso dos mecanismos pessoais de distorção.


Fonte: www.maurolaruccia.adm.br/trabalhos/habilidad.htm

Por: Roberta Massoni

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Mulheres na Liderança

     Um estudo promovido pela Catho Online apontou que houve aumento da participação feminina em cargos de chefia como presidência, diretoria e gerência.
Segundo a pesquisa, em 1996, o número de mulheres que ocupavam o cargo de CEOs era de 10,39%. O número teve um aumento de 12,49% em 13 anos, chegando a 21,88% até o começo de 2010. 
     A conquista e manutenção desses cargos nas áreas de chefia acontecem, pois as mulheres têm a capacidade de lidar com desafios e transformá-los em oportunidades. Além disso, essas mulheres estão mudando a definição de liderança, elas envolvem mais as pessoas e trazem valores e não somente impõe ordens. São mais persuasivas do que os homens e normalmente agem por empatia e os homens normalmente conseguem o que querem por insistência. 
     “A mulher desempenha um novo tipo de liderança, muito mais participativa. Além disso, sua intuição normalmente mais aguçada é ideal para detectar necessidades dos clientes nem sempre latentes, além de problemas e soluções", afirma Adriano Filadoro, sócio da Online Brasil. 
     Mas outro fator que levou as mulheres ao topo das organizações é o sentimento de rejeição que ainda assombra essas executivas, por se sentirem rejeitadas querem sempre provar sua competência, mas até isso ainda é visto como algo positivo e as motiva para alcançarem seus objetivos.
     Podemos ressaltar uma grande habilidade que as mulheres possuem e que faz toda diferença no resultado de seu trabalho, normalmente uma mulher quando está perdida no trânsito não hesita em parar para pedir informação, essa cena é muito mais difícil de acontecer quando um homem está na mesma situação, e onde isso entra como um diferencial?
     As mulheres conversam com mais pessoas e buscam mais pontos de vista na hora da tomada de decisão do que os homens, isso faz toda diferença no resultado alcançado

Por Sarah Salgado

Fonte: Portal Exame e http://www.administradores.com/

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Fatores que enfraquecem a Capacidade de Ouvir

Para que a comunicação excelente cumpra seu papel nos processos internos da organização, é necessário que os líderes estejam atentos ao que sua equipe tem a informar. A habilidade de ouvir é algo a ser praticado durante todo trajeto profissional, o que melhorará a cada nova experiência vivida.
Segue alguns fatores que enfraquecem a capacidade de ouvir dentro das organizações.

•Hábitos - Consciente ou inconscientemente, estamos acostumados a interromper os outros, a tirar conclusões precipitadas/apressadas, a distrair o interlocutor, agindo dispersivamente;

•Filtros - Crenças, experiências, costumes, expectativas, pressupostos, preconceitos e cultura, são filtros pelos quais peneiramos tudo aquilo que ouvimos. O significado das coisas não está nelas, mas em nós;

•Ambiente Físico - Ruídos, desconforto físico, distrações visuais, fadiga ou falta de privacidade, influenciam negativamente a capacidade de escutar;
•Competição - Ao querermos dominar uma conversação, gastamos mais tempo pensando no que iremos dizer do que escutar o que os outros têm a dizer;

•Timidez - A pessoa tímida ou dependente, preocupa-se mais com o que os outros podem vir a pensar delas do que o que eles estão realmente dizendo ou querendo dizer;

•Más notícias - Quando nos dizem coisas que não queremos ouvir, nós nos desligamos da conversa;

•Prepotência - A falta de humildade e a crença de que somos superiores, nos impedem de dar valor ao que os outros têm a nos comunicar;

•Velocidade de Assimilação - Uma pessoa normal pronuncia entre 100 e 150 palavras por minuto, enquanto que uma outra pessoa normal consegue assimilar entre 250 e 500 palavras por minuto. Assim, é fácil esta ultima se distrair com outras coisas capazes de preencher os espaços deixados na sua mente pela fala da primeira.

Fonte: http://www.attender.com.br/publico/dicas/comun-habilidade.htm

Por Karen Brandassi

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ouvir e Comunicar


   É comum ouvirmos alguém dizer que é um bom ouvinte, muitos se autodenominam assim por acreditarem que a sua capacidade de audição é excelente, porém poucos sabem que a sua capacidade de armazenamento de informações é limitada. A habilidade de ouvir, vai além do simples escutar, mas sim compreender o que de fato é dito.

   Muitas falhas na comunicação empresarial podem ser atribuídas a esse fato, como comprova um estudo realizado em três instituições norte-americanas (University of Minnesota, Florida State University e Michigan State University), em que imediatamente após ouvirmos uma palestra, em média não lembramos de metade do que foi dito independente da atenção que dedicamos à apresentação. Após oito horas, tendemos a recordar somente 1/3 do que ouvimos. E depois de dois meses, normalmente recordamos de 25% do que assistimos. São dados impressionantes quando nos damos conta em quanto investimos em aprendizado, quando na verdade seria melhor investir e dedicar-se a aprender em como adquirir esse conhecimento.

   Durante os anos escolares realizamos diversos exercícios de leitura em voz alta, quando tínhamos que ouvir um colega, mas pouco se prestava atenção no conteúdo, já que nosso foco estava no ponto em que ele iria parar, pois a professora poderia nos escolher para continuar a leitura. Logo, o sentido da audição deveria ser melhor trabalhado em nossa educação para evitar futuras falhas na comunicação.

   No dia a dia das organizações as interferências e a velocidade em que são ditas as informações são fatores que influenciam a nossa capacidade de concentração. Cabe ao comunicador perceber que as capacidades e limitações diferem um dos outros e que ao comunicar deve-se levar em conta os possíveis ruídos que interferem na habilidade de ouvir, como a emoção, defesa, pressão e a ansiedade. Dessa forma poderá identificar a melhor ferramenta para a transmissão clara das informações, por consequência a retenção dessa mensagem por sua equipe.


Por Raquel Longo

Fonte:http://www.aberje.com.br/acervo_colunas_ver.asp?ID_COLUNA=15&ID_COLUNISTA=19

sábado, 15 de maio de 2010

Honestidade, Lealdade e Confiança

O processo de comunicação envolve o diálogo, isso é: o falar e, sobretudo o ouvir.

Parece básico dizer que ouvir seja necessário, mas essa atitude é rara ainda na maior parte das organizações. É verdade que os públicos exijam que as organizações sejam cada vez mais atentas, mas será que elas realmente compreendem o que seus públicos desejam?

A prática de ouvir não se resume simplesmente em escutar as diversas informações, que estão presentes diariamente ao nosso redor. Ouvir significa participar de maneira ativa, por meio de comportamento que demonstre a empatia pelo o que é dito pelo outro. Essa atitude empática pode ser resumida na capacidade que a empresa tem de compreender a posição do colaborador, não apenas nas palavras ditas, como também no conjunto de comportamentos não verbais.

Quando há interesse real no outro a empresa consegue equilibrar as necessidades de ambas as partes, criando um elo de comunicação e relacionamento, o que gera lealdade nas ações por parte dos colaboradores. Essas relações pautadas na honestidade e lealdade geram um ambiente de confiança onde é possível entender prevenir problemas e possivelmente solucioná-los.

No mundo atual é inconsistente uma empresa ter um discurso que não condiz com a prática, por isso que o processo de ouvir precisa estar inserido nas políticas da organização para que esse processo ajude a reforçar a cultura organizacional. A cultura do dialogo é uma estratégia de comunicação para empresas atuais.

"De todos os sentidos, o mais importante para a aprendizagem do amor, do viver juntos e da cidadania é a audição. “No princípio era o Verbo”; “Antes do Verbo era o silêncio.” É do silêncio que nasce o ouvir. Só posso ouvir a palavra se meus ruídos interiores forem silenciados. Só posso ouvir a verdade do outro se eu parar de tagarelar."
(Rubem Alves)


Por Renata Ferreira 


recomendação de vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=bmezYAQsoEs

domingo, 9 de maio de 2010

Ouvir também é estratégico!


Na última sexta-feira o Prof. Fabio Caxito publicou em seu blog, “Acelere sua Carreira”, alguns resultados de sua pesquisa* desenvolvida para conhecer a realidade brasileira, sobre a geração y e o mercado de trabalho.
Nesta pesquisa foi constado que 84,3% dos jovens buscam um ambiente de trabalho justo, no qual suas idéias e opiniões sejam ouvidas. Porém, apenas 65,3% consideram que a empresa os ouve.

Todos nós sabemos que essa geração está promovendo mudanças no mundo corporativo. Agora pensando nesta constatação pela ótica da comunicação corporativa: Será que os comunicadores e até mesmo os futuros comunicadores, pertencentes a esta nova geração, estão realmente dispostos a ouvir ou apenas a falar?!

Não existe um “ser” concreto chamado organização nem um “mundo” que seja apenas corporativo, ambos são formados por pessoas, seres humanos, que constroem e ditam regras para o funcionamento dessas instituições.

É importante que as organizações pensem em políticas e mecanismos de comunicação interna para ouvir seus públicos e principalmente seus colaboradores. Sem esquecer que apenas instrumentos não suprem essa necessidade.

Então é nesse contexto que o comunicador deve exercer um papel estratégico na articulação dos fluxos da comunicação dentro da organização, atuando de maneira eficiente tanto para comunicar, quanto para ouvir.

Por Alinne Arantes 

*Pesquisa realizada com mais 300 jovens de uma universidade particular situada na Zona Leste de São Paulo.
Disponível em: http://www.aceleresuacarreira.com.br/2010/05/como-motivar
-geracao-y.html

segunda-feira, 3 de maio de 2010

As redes sociais que falam


Consumidores cada vez mais exigentes usam redes sociais para reclamações ou manifestação de opinião.


Redes sociais como Twitter, Orkut, Facebook, Blogs, Wordpress, entre outras; são canais de livre expressão de opinião de pessoas que, por muitas vezes, assumem o papel de consumidores satisfeitos ou não com as marcas, produtos ou serviços que lhes são oferecidos.



Essas novas mídias têm a característica de espaço livre, sem repressão de opiniões ou cobranças por participação. Em geral, seus membros têm perfil semelhante e participam de grupos com pessoas de hábitos e características similares, construindo um ambiente propicio para discussão e formação de opinião.

Por estas características podemos deduzir o quanto é difícil proteger uma empresa ou marca de ser exposta em um tweet ou em uma comunidade do Orkut, por exemplo. Empresas atentas as mudança que a web 2.0 trouxe começaram o processo de monitoramento dessas mídias e desenvolveram a habilidade de ouvir seus clientes por meio desse novo canal.

O Boticário, maior rede de franchising de cosméticos e produtos de beleza do mundo, foi a pioneira nesse processo e em 2005 já tinha seus olhos voltados para as manifestações de seus consumidores na web. Por isso, virou case e exemplo para outras empresas quando respondeu prontamente por e-mail uma consumidora que fundou uma comunidade no Orkut em manifestação à descontinuação da marca One of Us. A consumidora, satisfeita com a iniciativa, postou a resposta do Boticário publicamente na comunidade elogiando a postura da empresa.

“Interagindo com os nossos consumidores por meio dos sites de relacionamento, conseguimos marcar presença do Boticário em um novo, e cada vez, mais relevante canal de comunicação. Temos que saber não só que a marca está na internet, mas como ela está na internet", comenta Artur Grynbaum, Presidente de O Boticário em entrevista para Revsita ABA.

Manter um canal de relacionamento com o consumidor é ferramenta estratégica e de grande importância, porém, é cada vez mais difícil clientes que têm acesso aos meios eletrônicos ligarem para dar sugestões ou exporem reclamações. Por isso, monitorar a redes sociais e “ouvir” o que os consumidores escrevem se torna estratégico na formação e manutenção de relacionamentos sólidos entre empresas e seus público, além da possibilidade de monitorar a sua imagem percebida.

Por Roberta Massoni
Fonte: Revista ABA março/2010

domingo, 2 de maio de 2010

Os cinco sentidos


Nos dias 11 e 12 de Maio acontecerá o 2° Seminário do grupo de pesquisa "Comunicação e Cultura do Ouvir", promovido pelo mestrado da Faculdade Cásper Líbero.

Durante o evento serão discutidos temas como: processos mediáticos, cultura do ouvir, áudio, som, música, entre outros.

Para participar basta mandar um email para eventos@facasper.com.br : com nome, RG, mesa que escolhida, curso e instituição. É importante destacar que apenas 10 vagas serão dispononobilizadas para público externo (não alunos da Faculdade).

Local: Pós-graduação - 5°andar da Faculdade Cásper Líbero
Mesa 1 -Dia 11: das 14h às 18h
Mesa 2 - Dia 12: das 08h30 às 12h30
Mais informações e programação completa :http://casperlibero.edu.br/noticias/index.php/n,=2851.html

Por: Alinne Arantes

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Geração Y


Até pouco tempo era apenas uma forma de classificar uma nova geração, agora essa nomenclatura é realidade e está no mercado de trabalho, a tão comentada geração Y está mudando ou pelo menos está fazendo com que a maneira de gerir em algumas empresas mude.

A geração Y é composta por jovens que nasceram no advento da internet e do celular, nas empresas buscam uma ascensão rápida, querem conhecimento e poder de decisão, são profissionais do mercado e não de uma empresa.

Diante disso, alguns líderes estão mudando a maneira de as carreiras de seus funcionários, esses jovens são conhecidos como impacientes, infiéis e insubordinados e também estão preocupados com responsabilidade social e sustentabilidade.

Alinhar tanta expectativa não está sendo uma tarefa fácil para as organizações, mas algumas empresas já começam a fazer mudanças. Na Microsoft, por exemplo, os funcionários revisam metas e planos de carreira duas vezes por ano com o chefe imediato.





Antes, algumas empresas renomadas no mercado não precisavam de muitos esforços para atrair jovens profissionais, mas geração Y não liga muito para o nome da empresa, eles querem mesmo é desafios, crescimento rápido, colocar a mão na massa.

Os programas de trainee, que normalmente são a porta de entrada dos jovens nas empresas, estão mudando sua forma de remuneração, a General Electric, por exemplo, passou a oferecer progressão salarial atrelada a metas. No final do programa, a remuneração de cada participante pode ser 50% maior que no início. Na Unilever o programa foi estendido de dois para três anos para que os jovens considerados talentosos tenham tempo de atuar em diversas áreas e sejam expostos a mais desafios. No final dos três anos podem chegar ao cargo de gerente.

As organizações estão com o tempo se adaptando a essa nova realidade, mas esses jovens também estão se adaptando a cultura das organizações que representam, no final das contas ambos precisam ceder.Um bom início é alinhar expectativas e ser transparente com os desejos e anseios, os líderes precisam ouvir o que esses jovens têm a dizer, pois essa geração será o novo líder de um amanhã bem próximo.

Por: Sarah Salgado
Fonte: Revista Exame. 20/03/2008

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Como ouvir corretamente

Quando ouvimos atentamente uma pessoa, estamos na verdade ouvindo duas partes distintas de sua mensagem. No primeiro momento estamos prestando atenção nas palavras,ou seja, o conteúdo que esta sendo transmitido.Em seguida podemos dizer que prestamos atenção no sentido das palavras,no tom de voz do emissor e sua linguagem corporal. Nossa capacidade de ouvir varia durante o dia todo, dependendo da situação, de quem fala e de nossos hábitos. De acordo com o grau de boa vontade que colocamos em uma situação particular, nossa habilidade de ouvir se enquadrará em três níveis gerais de atenção:

Ouvir Passivamente - Este é o menor nível da habilidade de ouvir. Neste nível, nossa atenção está voltada principalmente para nós mesmos e não para a outra pessoa. Não prestamos atenção nas palavras nem no significado da mensagem.

Ouvir Superficialmente - Neste nível, ouvimos as palavras mas não entendemos o seu sentido mais profundo. Com esse tipo de atitude não participamos da comunicação, pois não estamos captando a mensagem toda.

Ouvir Atentamente - É nível mais alto desta habilidade - significa estar totalmente envolvido no processo de comunicação. Neste nível, tentamos nos colocar no lugar do outro - tentando ver as coisas sob o ponto de vista dele. Recebemos a mensagem completa tanto em palavras como em sentimentos.

Então,ouvir corretamente é:
•Permanecer em alerta;
•Possibilitar uma boa recepção da informação;
•Decodificar a informação de maneira a extrair dela o real significado;

Mais informações:
http://www.attender.com.br/publico/dicas/comun-habilidade.htm

Por: Karen Brandassi

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sobre o blog...

O Blog Habilidade de Ouvir foi desenvolvido por alunas do terceiro ano de Relações Públicas da faculdade Cásper Líbero, sob orientação da professora Viviane Mansi.
  

Temos como principal objetivo apresentar os principais aspectos que compõem o tema habilidade de ouvir, bem como as possíveis barreiras da interpretação, seus aspectos comportamentais e a interpretação de mensagens não-verbais.

Artigos, notícias, entrevistas e conceitos serão postados uma vez por semana em nosso blog e esperamos que com a participação de todos possamos difundir o tema e gerar conhecimento.

Boa Leitura!

Por: Raquel Longo