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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Medo de ouvir, refletir e mudar

A comunicação interna se esforça em ouvir os colaboradores, ao construir um planejamento que entenda suas necessidades, a fim de melhorar os relacionamentos. Contudo, isso não é o suficiente para alcançar a efetividade de suas ações. Nesse contexto é fundamental que haja por parte da liderança da organização a predisposição em ouvir os resultados, enfrentar os problemas e investir em mudanças.  

O diagnóstico de comunicação reflete todo o composto de relações entre a organização e seus públicos, porém muitas vezes ele não revela à alta gerencia o que ela gostaria de ouvir. Por isso, a resistência da liderança em escutar pode estar vinculada à disputa de egos e medo por parte de quem gerencia.  

 A comunicação tem como desafio a boa argumentação e sensibilidade ao abordar temas delicados, como mostrar ao líder que o problema de comunicação passa por ele, e que ele precisa mudar. Muitos líderes não querem ouvir os problemas e efetivamente mudar, pois não entendem a importância de se ouvir para então planejar com efetividade - o que garante melhor resultado. 

A dificuldade da comunicação não está em conseguir dados relevantes para empresa, mas no fato da falta de vontade da liderança em ouvi-los e encarar um processo de mudança que garanta (de fato) atender os anseios dos seus públicos.   

Isso se configura em um abismo entre os colaboradores e quem possui o poder de decisão da organização. Cabe ao comunicador manter o equilíbrio nesse cenário de “jogo de forças” e medos que permeiam a comunicação organizacional.  Desse modo, a comunicação será definida como estratégica ou apenas uma forma unilateral de disseminar informações.   

Por Renata Ferreira  
 
Fonte: www.aberje.com.br/acervo_colunas_ver.asp?ID_COLUNA=263&ID_COLUNISTA=31

Um comentário:

  1. Há líderes que não querem ouvir e líderes que não sabem ouvir. Há coisas, inclusive, que não são responsabilidade de a área de comunicação dizer, mas que estão na sutileza do dia-a-dia dos funcionários. Aí que está a grande questão! Precisamos investir em ações que promovam a sensibilidade dos líderes. Eu, com o chapéu de líder, tb diria que às vezes o óbvio não chega aos olhos... É preciso disciplina no ouvir, assim como em tudo na vida :) Boas férias pras moçoilas. O blog só precisa de atualização em agosto.

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