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segunda-feira, 3 de maio de 2010

As redes sociais que falam


Consumidores cada vez mais exigentes usam redes sociais para reclamações ou manifestação de opinião.


Redes sociais como Twitter, Orkut, Facebook, Blogs, Wordpress, entre outras; são canais de livre expressão de opinião de pessoas que, por muitas vezes, assumem o papel de consumidores satisfeitos ou não com as marcas, produtos ou serviços que lhes são oferecidos.



Essas novas mídias têm a característica de espaço livre, sem repressão de opiniões ou cobranças por participação. Em geral, seus membros têm perfil semelhante e participam de grupos com pessoas de hábitos e características similares, construindo um ambiente propicio para discussão e formação de opinião.

Por estas características podemos deduzir o quanto é difícil proteger uma empresa ou marca de ser exposta em um tweet ou em uma comunidade do Orkut, por exemplo. Empresas atentas as mudança que a web 2.0 trouxe começaram o processo de monitoramento dessas mídias e desenvolveram a habilidade de ouvir seus clientes por meio desse novo canal.

O Boticário, maior rede de franchising de cosméticos e produtos de beleza do mundo, foi a pioneira nesse processo e em 2005 já tinha seus olhos voltados para as manifestações de seus consumidores na web. Por isso, virou case e exemplo para outras empresas quando respondeu prontamente por e-mail uma consumidora que fundou uma comunidade no Orkut em manifestação à descontinuação da marca One of Us. A consumidora, satisfeita com a iniciativa, postou a resposta do Boticário publicamente na comunidade elogiando a postura da empresa.

“Interagindo com os nossos consumidores por meio dos sites de relacionamento, conseguimos marcar presença do Boticário em um novo, e cada vez, mais relevante canal de comunicação. Temos que saber não só que a marca está na internet, mas como ela está na internet", comenta Artur Grynbaum, Presidente de O Boticário em entrevista para Revsita ABA.

Manter um canal de relacionamento com o consumidor é ferramenta estratégica e de grande importância, porém, é cada vez mais difícil clientes que têm acesso aos meios eletrônicos ligarem para dar sugestões ou exporem reclamações. Por isso, monitorar a redes sociais e “ouvir” o que os consumidores escrevem se torna estratégico na formação e manutenção de relacionamentos sólidos entre empresas e seus público, além da possibilidade de monitorar a sua imagem percebida.

Por Roberta Massoni
Fonte: Revista ABA março/2010

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