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terça-feira, 24 de agosto de 2010

O papel do líder

Estava lendo essa semana uma matéria do Thomas L. Friedman, ganhador do prêmio Pulitzer, a matéria era sobre lideres políticos que marcaram história, que fizeram diferença. Ele menciona alguns momentos do Mandela e sua capacidade de sensibilizar não só os sul-africanos, mas o mundo inteiro, um líder nato que convocou seu povo para colocar um fim no apartheid.


A discussão central da matéria era a falta de um grande líder nos dias de hoje, alguém que nos surpreenda, capaz de ir além de sua história, de sua clientela política, suas pesquisas de opinião, suas circunstâncias – e que simplesmente faça o que é certo para seu país.

Essa matéria é sobre os líderes políticos, pessoas que influenciam e mudam o mundo. Isso pode parecer muito distante da nossa realidade, mas se pensarmos bem, qual a real diferença dos atributos de um líder político para um líder que está na nossa empresa, que encontramos todos os dias no café? Será que ele também não tem que nos surpreender diariamente, ir sempre além?

Acredito que guardada as devidas proporções, estamos falando de líderes e independente do tamanho ou abrangência de sua atuação, sempre há alguém para ser escutado, esperamos que alguém faça a diferença.

Estreitando ainda mais o papel do líder na organização e pensando agora na comunicação interna, será que os atributos e expectativas mudam só porque estamos funilando o papel do líder?

Acredito que, independente do escopo de seu trabalho, as expectativas continuam as mesmas e é dele parte da responsabilidade de ajudar as equipes a entenderem como suas atividades se encaixam na estratégia da organização, e que as organizações são essencialmente as pessoas que dela fazem parte.

Parece um trabalho impossível, mas acredito que tudo comece com a abertura de diálogos, canais eficientes de comunicação é o início para todo o trabalho

Por: Sarah Salgado
Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo, 24 de agosto de 2010

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